Archive for the ‘Poema’ Category

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Nada de mais em chorar

setembro 10, 2008

Nada de mais em chorar
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Não, não há nada de mais em chorar

Por que não fazê- lo

Por que não ser humano e derramar aquele rio salgado

Aquela amargura que precisas libertar

Aquela mágoa que incomoda

e pesa no rosto

eu choro

Não vejo mal nenhum em chorar

A sinceridade de minhas lágrimas

valem mais para mim do que mil religiões

A suavidade de meu desabafo nada me contamina

só limpa, sara, cura, atropela as lombadas

que não me deixam viajar calmamente

Na velocidade dos meus pensamentos e vontades

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Maio 10th, 2007

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Escrever é preciso, viver não

agosto 31, 2008

Escrever é preciso, viver não

Como vivo sem me documentar?

Carne aos porcos

Para que eles se acostumem a comer carne

Fale com as bestas

Ganharás mais do que com os homens

Viva a vida para a morte

Nunca para sempre

A morte sempre será a verdade mais palpável para o homem

Só a Literatura salva

E Nietzsche tem a chave para todos os que querem ler

Eu navego na poesia enevoada de Augusto dos Anjos

Como um porco que chafurda na lama

Escrever é preciso viver não

O cordão umbilical precisará ser posto fora

Queimado

Até que possa ser dito que não há mais

Maldito seja o espírito que não lê

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Saída

agosto 13, 2008

Saída

16 abril de 2008

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Saio sem saber sua saudade

Saio sem saber seu sabor

Sinto ser só sentimento

Saudade sentida sem saber

Sentimento sentido

Solidão sempre só

Solto sem sequer saber se sonho

Sempre seguindo sons

Só, sem saber, saio sentindo saudade

Saio sem sentir sua saliva

Sei somente sair

sem sossego

sem salvação

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Fetiche

agosto 13, 2008

Fetiche

24 abril 2008

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Não é só fetiche

Trata-se de gosto

De malícia

De beleza

De corpo

De ser

Fetiche é tudo o que sei

Então, desculpe-me: é fetiche.

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A gente nunca mais vai ser igual

agosto 13, 2008

A gente nunca mais vai ser igual

E pensar que a gente sentia tanta força
que parecia que a vontade ia dilacerar nossos corpos
para se tornar realidade
E pensar que a gente tinha tanta fé
que poderíamos até voar se quiséssemos
E pensar que a gente já se criticou tantas vezes
e sempre a gente se abraçava depois
Sem precisar de palavras
A gente nunca mais vai ser igual
Nunca mais os mesmos
Eu poderia não me importar com isso
Mas eu me importo
Eu quero que não haja mais lágrimas
Porém eu só preciso chorar
Nem sequer consigo escrever uma linha de poesia
Mas é que a gente nunca mais…
(2 de outubro de 2007)

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Love

agosto 13, 2008

Josi Vice

Love

Para maior compreensão

é preciso não compreender nada

O mundo todo suspira

Posso ouvir o amor sendo transpirado

Eu só desejo

Olho em volta

Parece que só eu estou

Buscando prazer na solidão

Proibido

Minha mãe recriminava tal atitude

O gozo…

De volta ao silêncio

(Josi Vice)

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Poesia (Josi Vice)

agosto 13, 2008

Conspiração

Ei, vocês conseguem sentir?
Alguma coisa na minha cabeça
Tem alguma coisa na minha cabeça
Uma outra pessoa quem fala comigo
Eu não consigo relaxar

Há algo seco em minha garganta
Uma vontade de gritar que não pode se concretizar
Já que estou no meio de uma multidão de homens
Apenas com pernas e cabeças
Eu não consigo me sentir normal e de todo isso não é um mal
pois posso ir bem mais além
Tudo que parece sacro me fez ir para longe
de onde o santo caminhava
Eu segui um demônio pequenino
que sempre parecia estar a espreita
eu só pude ver uma vez
Eu só posso sorrir uma vez
Eu não sei porque não consigo parar de piscar
Parece algo bem normal, mas isso me faz pensar
Claro que é fácil pensar que os olhos precisam de proteção
Eu me sento diante de uma tv
e assisto a filmes e a programas e minha mente tem estalos
Absorvem-me as frases, eu mudo
como diante de um comande de alerta
Não siga a faixa de pedestre
Eu não consigo andar em linha reta sem me sentir um pouco tonto
Eu vejo que tudo isso está errado, mas ninguém acredita
Fiquem bem, meus amigos, fiquem felizes
Eu não posso, eu não sou assim.

12 de abril 2007

Mundo Pequeno

Não sou de reclamar muito
Não tenho um cigarro
Estou me sentindo um pouco só
Parece que todos que eu amava morreram
em um golpe só dom meu egoísmo
Eu queria pertencer
Eu me sinto um inseto em seu pequeno mundo
Eu pareço só um pouco de mim
Eu nem sei se estou certo do que sou
Não me sinto completo
E quando acordo me julgo sem nexo
Não encontro um jeito de ser bom o suficiente
Mas quando eu me olho demais
eu caio em um lago e me afogo
E fico lá preso como uma flor aquática em um lago
Em seu pequeno mundo
Mundo pequeno

Real

É como se eu pudesse simplesmente esquecer
Mas por mais que eu finja algo me perturba
Não sei se posso vencer
Antes que eu fuja tenho que me juntar a turba
Eu poderia ser feliz do modo que fui criado
Porém foi fácil não me ver feliz
Sentia como se estivesse pregado
E eu nunca quis
Servir a um deus de verdade
Por mais que seja maldade ser real
Por mais que seja sincero o meu pecado
Não sou eu quem deveria saber
Eu ainda tenho um pouco de areia em meus olhos
o que sobrou de tuas garras
Hoje eu fui abraçado por uma mulher
e me senti vivo, verdadeiro
Ela sabe que eu não sou de grandes iniciativas
Ela sabe que eu não sou o cara certo
Mas ela está comigo e anda de mãos dadas comigo
Ela se senta ao meu lado
E posso acompanhas os seus batimentos cardíacos
Eu nõa sei o que acontecerá amanhã
Eu não sei se serei eterno
Eu sei que eu não tenho certezas
Eu sei que tenho segredos
Eu sei que eu acredito em coisas que podem me machucar
Eu fujo do que sempre julguei como de valor
Pois ela é minha liberdade
Pois não espero nada voltar
É tão real mesmo sendo uma ilusão
Eu poderia me cortar para saber que estou vivo [dentro de mim]
Mas ela já me faz ver que estou vivo

Parte de mim

Um copo de vida eu não sei se poso beber
Um rock para dançar é só mais uma música
Só mais um pouco da musa da noite mais triste
Para eu saborear o desespero que é estar apaixonado
E gritarei alcoolizado para sempre a mesma melodia rascante
Para mexer e gritar pois eu quero sentir a carne exposta que eu
um dia dei para tua mão tocar
Parte de mim em um copo de vinho só para saber
o gosto que tem morrer de tédio
quando tudo explode ao redor
eu destilo o veneno de minha doce solidão
Eu ainda tenho um pouco de vida e não vou ceder
Um pouco mais de rock meninas e meninos
Para toda a juventude louca por liberdade de verdade
Nunca mais poderei fazer uma poesia como deveria ser escrita
pois conheci a anarquia que é amar uma mulher
Tudo fica tão azul quanto o céu numa noite triste
onde as nuvens cobrirão as estrelas
Cobrirão as estrelas
As estrelas
Uma parte de mim se foi
Uma parte de mim

Alegria

Se eu pudesse sempre contemplar o teu olhar no silêncio do mundo
E ver teu sorriso depois de me apaixonar pela milésima vez por teu rosto
Eu poderia dizer que tudo tem a cor que deve ter
Se eu puder estar contigo de uma forma suave
Se eu pudesse não ter vivido todos esses anos
como se estivesse preso em uma casa de bonecas
Talvez eu já houvesse encontrado algumas respostas
Porém, às vezes as respostas não são suficientes e nem esclarecedoras
Além do mais nem sempre estou pronto
Depois de um pouco de tempestade eu encontrei o torpor
E vinha vagando há algum tempo sem saber quem era
Mas a alegria chegou e pude me sentir vivo novamente
Eu nem me lembro mais o porquê de ter esquecido ser real
Eu queria só saber como nos esquecemos de sorrir
Eu não quero perder a vida que eu agarrei hoje
Prossigo beijando teus lábios na lembrança

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Poemas meus

agosto 13, 2008


Assim que é

Josi

É assim que eu sou meu bem
e se você me acha louco demais
Não ache que isso dói em mim
porque quando você vinher com aquela converssa
de querer dá um tempo em nós dois
descobrirá que eu já acabei faz tempo
Eu não sou de esperar meias verdades
Eu prefiro fumar o meu Marlboro
E achutar lata por aí
Do que ficar arrastando por aí o meu coração
segurado por uma cordinha para vê se alguém apanha
para que eu possa sentir alguém pert de mim
Eu não preciso de você aqui
Eu já enchi a cara ao ponto de me esquecer de mim
Já estranhei todo mundo e hoje eu não estou afim
É assim que é
Vou ouvir um pouco de Chico Buarque
Sentar na calçada como na semana passada
Como se não houvesse vida para eu viver
Lendo Ginsberg e sabendo que antes do fim
Vem um anoitecer

21/12/2006
8:10 h
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Eu não deveria estar aqui

Josi

Quanto tempo
Eu nem sei se você ainda é o mesmo
Eu achava que iria entender tudo
Mas nada parece legível
Eu ainda sou tão imaturo
Eu deveria saber
Não me importo com repetições
Eu sou uma repetição
Eu me repito todos os dias
Essa solidão cyberpunk dói às vezes
Eu deveria estar em outro lugar
Mas o pior disso tudo
É que como antes eu só quero ter você
Que tolice
Eu ainda não aprendi a ver você
Eu ainda não conheço você
Porque o que eu quero ver é ilusão
Pego o punhal para o meu pulso
Você não me salvará
Eu nãoi deveria estar aqui
Jã foi tempo demais

20 de dezembro de 2006

Você não quer mais

29 12 2007

Que engraçado
Eu já tinha dito não
Tantos beijos desejos se pasaram em vão
Pode até pensar que me importo
Era para eu me importar
Mas eu nunca vi nada além de mim
Engraçado hoje eu notar que tenho sonhos
E só preciso fechar os olhos
Eu já vi tanta cor
Luz e sombra e a lucidez não é muito uma companhia minha
Eu não vejho a escuridão pois ela me cegou
Até não haver mais humanidade
Ou será que ser humano é ser o que sou?
Não me diga mais nada
Eu já tinha dito não
Mais uma vez eu pude sentir a rejeição de outros braços
O céu ainda parece o mesmo
e o horizonte ainda está cheio de fumaça
Os olhos estão rasos

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Poemas

agosto 13, 2008

Cyber Punk (Modernity)

Poeira e fumaça
Carbono, idéias e éter!
E heróis sucumbindo
Como retrato da moléstia que vem assolando
a mente dos seus criadores e da sociedade doentia,
preocupada com a vitrine.
O consumismo e a covardia
Eu também ouço mp3
Eu devoro mp3 no café da manhã e no almoço
Eu vou do sonho à ilusão
Tocando as teclas como se fosse meu cérebro trabalhando
Mas ele está sendo sugado e alienado
Cyberpunk de quarto e calçada
Como a velha maquiagem borrada e traços roubados
De algum filme ou anti-herói
A la James Dean, Kurt Cobain ou quem sabe Ginsberg
Meu poeta do Rock´n´Roll
Eu não sou a minha geração
Eu não me reconheço
Eu desço do meu céu para comer do inferno da multidão
O meu império é na tela do computador
Eu sou tão ilusão quanto a minha dor
E toda sabedoria que invade e estupra em imagens que eu deixo entrar
Suicido a verdade pela realidade virtual
Eu me hackeio
E fico só olhando enquanto tudo desmorona
Em corrupção e mentiras
Eu sou um papel de parede nesse mundo
Não mudo nada
Só enfeito
adeus

14:14 h

vice josi

Aqui estou eu

Sim,
Hoje é dia de chuva
Eu não poderia estar melhor do que estou
Tenho mãos tremulas
E olhos que choram
A vida não parece ser o melhor lugar pra mim
O dia não brilha o sol
Está tudo sujo
Incluindo a sua lembrança
Mande-me notícia
Deixe que os anjos lhe libertem
Eu estarei aqui sozinho
Fingindo ser mais feliz
Fingindo ter amigos e beijos me esperando
Quando eu só posso esperar
E eu ainda não cresci
E você é a única que posso esperar
E não me diga nada
Porque você não pode me salvar
O amor não me convence mais
Estou tão perdido quanto antes
E só não quero estar junto do abismo
Quando a tempestade começar
Você pode achar ridiculo tudo o que eu faço e sou
Mas não posso fingir ser outro
Eu sou o que você deixou dentro de mim
Perdoe-me por ser tão fraco
Não resisti, mas ainda estou vivo.
Sei que você não choraria por mim

19-12-2006
9:30

Um momento onde tudo pode me fazer bem


Uma leve paz reina nos meus olhos
Eu posso ouvir o leve som da brisa
E às vezes até posso sorrir em paz
Hoje eu me sinto abraçado
Como se sempre pudesse sentir sua chegada
E eu não sinto medo de ver você partir
pois você não é minha
eu só quero que você possa estar mais um momento
eu não vou ter muito mais a dizer
Por mais que eu possa chorar, sei que poderei ver uma borboleta
no meu jardim e isso me fará sorrir
pois eu sou amigo das borboletas
Este é um momento onde tudo pode me fazer bem
A té sofrer me faria bem
Pois aprendi a gostar de um pouco de melancolia para pensar melhor
Já estive tão distante da felicidade
Hoje eu vejo tudo com mais serenidade
Hoje eu vejo você escrevendo esse poema
meu poema
você, que encontrei dentro de mim
já pronto para mim
e então pude mudar por mim mesmo


10 de abril de 2007

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Dor-de-cotovelo

agosto 13, 2008

josi vice

Dor-de-cotovelo

Por que não desce mais?
Por que não se esconde entre mim e o nada?
Eu me sinto culpado com você
Sinto-me ocupado
Tenho ciúmes de você
Já não sei ser mais que isso
Sinto-me tão bipolar
Descartável
Você me trata como a uma idéia
Eu não posso ser mais que isso
Sinto ciúmes de você
Eu odeio tudo o que não me pertence
Eu odeio tudo o que não quero
Eu posso apreciar a fumaça do cigarro subindo
E já não sinto medo do meu suicídio
Porque você me faz pensar tanto em morrer
E essa dor
E esse medo
Eu não posso ser mais que isso